O ex-governador André Puccinelli e o filho André Puccinelli Junior terão que entregar os passaportes para não deixar o País. Essa é uma das poucas exigências dada a eles com a soltura concedida pelo desembargador Paulo Fontes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
A determinação ainda pede apresentação ao juiz uma ves ao mês, medida que já vem sendo cumprida pelo ex-governador desde que foi preso pela primeira vez, em maio deste ano. Naquela época, a André (pai) chegou a usar tornozeleira eletrônica para não ficar preso e pagou fiança de R$ 1 milhão.
Puccinelli e filho foram presos preventivamente, nesta terça, na operação Papiros de Lama. O ex-governador é acusado de liderar um grupo criminoso suspeito de superfaturar obras públicas, simular compras, cobrar propinas e lavar dinheiro, com prejuízos estimados em torno de R$ 235 milhões.
Dessa vez, não há previsão de fiança. O habeas corpus não prevê que seja arbitrado pagamento de valores, por ser um instrumento contra constrangimentos, no caso prisões que a defesa considere desnecessárias.
O pedido de soltura foi acatado menos de 30 horas depois do cumprimento pela Polícia Federal de ordem de prisão preventiva determinada pelo juiz Ney Gustavo Paes de Andrade, da 3ª Vara da Justiça Federal, especializada em lavagem de dinheiro que ontem, em audiência de custódia, negou pedido da defesa para soltar o ex-governador e o advogado André Puccinelli Junior.
Especialistas acham estranho a soltura de forma rápida, pois o processo tem quase 300 páginas, além de vídeos de delação premiada, sendo difícil equipe do TRF3 analisar em tão pouco tempo para tomar decisão.
Fonte:Douradosagora
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