O custo para viagem de uma semana na região Nordeste pode variar entre R$ 4 mil e R$ 6 mil
Praia de Recife (Foto: Divulgação) – (Foto: Divulgação)
Viagem dos sonhos, visitar parentes, conhecer novos lugares… Seja qual for o motivo, o recesso de fim de ano é hora perfeita para planejar viagens, sendo considerado um dos períodos mais lucrativos para o setor turístico em todo o país.
E nesse contexto, são as praias do Nordeste que despontam como o destino preferido dos sul-mato-grossenses, embora muitos optem por explorar lugares dentro do próprio Estado.
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Agente de Viagens da Campo Grande Turismo, Nivaldo Silva de Souza é quem relata que, na hora de escolher o destino de fim de ano, a preferência pelos estados da região Nordeste é unânime e lidera a aquisição de pacotes.
“Os destinos mais escolhidos são praias do Nordeste em geral. Se o trajeto for feito de carro, a principal escolha são destinos mais próximos, como Santa Catarina e Paraná”, ressalta.
Com uma extensão de 3 mil quilômetros ao longo do Oceano Atlântico, o litoral do Nordeste abrange desde o Recôncavo Baiano, no extremo sul da Bahia, até o Delta do Parnaíba, no noroeste do Maranhão, com os nove estados com saída para o mar.
Quanto custa desbravar o mar do nordeste?
Mas, afinal, quanto é preciso desembolsar para passar um semana no Nordeste? Nas praias de Pernambuco e Alagoas, os custos podem variar entre R$ 4 mil e R$ 6 mil.
“Nossos pacotes são geralmente compostos por bilhete aéreo ida e volta, hotel 3 ou 4 estrelas, ou pousada com café da manhã e transfer aeroporto/hotel/aeroporto”, explica Nivaldo.
Já em Mato Grosso do Sul, a diversidade do ecoturismo proporciona que tanto os moradores, quanto os turistas que visitam o Estado possam desfrutar de belas paisagens naturais que constituem memórias inesquecíveis.
Nivaldo Silva destaca que Bonito é sempre o destino mais solicitado. Contudo, nos últimos anos, cidades como Bodoquena e Piraputanga têm conquistado o coração dos turistas.
“Em MS o destino mais procurado é Bonito, mas Bodoquena está ganhando muita mídia nos últimos anos. Alguns outros destinos aos poucos estão ganhando a graça do campo-grandense, principalmente Piraputanga e Rio Negro“.
Setor de Turismo em MS espera alta demanda
Diretor-presidente da FundturMS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Bruno Wendling destaca que o setor tem investido para consolidar os destinos turísticos de Mato Grosso do Sul.
“Trabalhamos para fomentar o turismo em Bonito, Serra da Bodoquena, Pantanal, Campo Grande e também novos destinos como a Rota Cerrado Pantanal e outras regiões para que eles sejam opção para os turistas tanto dos mercados nacionais e internacionais, como regional”, explica.
A Rota Pantanal Bonito foi criada para integrar esses dois destinos com alto potencial para atrair turistas do mundo inteiro. A Rota proporciona uma exótica mistura que agrada aos mais diversificados tipos de desbravadores. O passeio percorre 13 municípios do Estado e inclui observação de aves, trilhas com pinturas rupestres, cânions, atividades de aventuras e contemplação da natureza.
Bruno Wendling ressalta que o turismo sul-mato-grossense vive um bom período de retomada econômica após a pandemia de Covid-19.
“Acredito que haverá aumento de fluxo turístico em MS e será mantida a alta de visitação que estamos tendo no ano de 2023. Tivemos este ano períodos em que o fluxo foi melhor do que os mesmos períodos do ano passado”, afirma.
Bonito
Um dos principais destinos de ecoturismo no Brasil, Bonito é conhecida por suas águas cristalinas e cavernas que possibilitam mergulhos subterrâneos, como na Gruta do Lago Azul. Durante o passeio, os turistas podem apreciar formações rochosas, estalactites e estalagmites que se formaram ao longo de milênios. Além disso, o município oferece balneários e rios abertos à visitação.
Diretor de turismo de Bonito, Elias de Oliveira prevê um crescimento econômico significativo durante as férias de fim do ano.
“O setor hoteleiro já apresenta uma taxa de ocupação melhor do que no ano passado. Além disso, diversos eventos estão programados até o final do ano, contribuindo para o crescimento do setor”, afirma.
Bodoquena
A Serra da Bodoquena, situada a 260 quilômetros de Campo Grande, é um dos destinos de ecoturismo mais deslumbrantes do país. Com piscinas naturais, a cachoeira Serra da Bodoquena é um dos principais atrativos, com um passeio que começa por uma trilha leve de cerca de 2.500 metros, com paradas para banhos.
Outra opção é o balneário, que possui uma vasta área verde, cercada pela natureza, às margens do Rio Betione, oferecendo atividades como tirolesa, stand up paddle, caiaque e quadra de vôlei de areia.
Corumbá
Bioma mundialmente conhecido por sua fauna e flora, que serviu até de inspiração para a teledramaturgia brasileira, o Pantanal é parada obrigatória para quem visita Mato Grosso do Sul, tendo Corumbá como a principal cidade.
Um dos municípios mais antigos de MS, Corumbá é rico em belezas naturais, com diversas atrações voltadas aos turistas como o Forte Junqueira e Forte Coimbra, o Porto Geral e seus casarões antigos em estilo europeu (tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional), parques, monumentos, museus e o Mirante São Felipe (Cristo Rei).
Além de todo o contexto histórico e cultural, por estar situada na fronteira com a Bolívia, Corumbá é um destino muito procurado para o turismo de compras, para a pesca esportiva, e passeios fluviais em chalanas e barcos-hotéis. No entanto, devido ao período de Piracema, a pesca está probidade até fevereiro de 2024, em todo Estado
Fonte: midiamax.
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