A Polícia Civil ouviu nesta terça-feira (23) o pedreiro João Ramão Franco, de 33 anos, preso pelo homicídio de Pedro Batista dos Santos Neto, de 44 anos, ocorrido no domingo, em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande. A vítima trabalhava como corretora de imóveis e era irmã do delegado aposentado Sebastião Auro.
De acordo com o delegado João Cleber Dorneles, Ramão admitiu ter matado Pedro depois de ser alvo de gozação durante jogo de sinuca. “Ele disse que não gostou de algumas palavras que Pedro disse a ele durante o jogo. Ramão estava jogando com outra pessoa e Pedro teria debochado dizendo que ele jogava mal”, explicou o delegado.
Na ocasião, a provocação ocorreu em um bar. Pedro foi embora e logo depois de acabar o jogo, Ramão e um comparsa foram atrás da vítima na fazenda que ela cuida, pois lá existe outro bar. O objetivo era desafia Pedro para uma partida de sinuca, a fim de esclarecer qual deles seria o melhor. No entanto, quando eles chegaram no local, Pedro se recusou a jogar e novamente teria debochado.
“Ramão disse que ficou muito nervoso e deu um soco no rosto da vítima que se afastou do balcão. Ele então correu para dentro do bar e eles entraram em luta corporal. O autor não soube precisar como eles foram parar do lado de fora ou onde pegou a faca usada no crime, pois disse que estava muito embriagado e alterado naquele momento”.
Pedro foi esfaqueado e delegado. Depois de matá-lo, Ramão fugiu com o comparsa. Este segundo envolvido está sendo investigado e pode responder pelo crime de favorecimento real, por ter dado fuga ao autor. O delegado ressaltou que, conforme relato de testemunhas e de Ramão, o comparsa não teria participado da briga e apenas feito o transporte.
Fonte:Midiamax
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