22 jul 2021 às 09:53 hs
Mortes por dengue em MS têm o quinto menor índice desde 2013
O menor índice foi registrado em 2017, com apenas três óbitos

As mortes por dengue em Mato Grosso do Sul no ano de 2021, registraram o quinto menor índice desde 2013.

Conforme boletim epidemiológico, publicado nesta quarta-feira (21) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), no ano o Estado contabiliza 12 óbitos pela doença.

O menor índice foi registrado em 2017, com três óbitos; 2018 e 2014 registram quatro mortes cada ano e em 2013 seis óbitos.

Em 2020, o Estado alcançou 43 mortes, o maior número.  

Dourados, Campo Grande e Corumbá tiveram duas mortes cada. Três Lagoas, Caarapó, Nova Alvorada do Sul, Ivinhema, Aparecida do Taboado e Anaurilândia tiveram um óbito cada município.

Casos

Mato Grosso do Sul conta com 11,6 mil casos prováveis. Esse é o quarto menor nível desde 2014.

O maior nível atingido foi em 2019, quando foi registrado 65,6 mil casos prováveis.

Três Lagoas continua liderando o ranking estadual, com 1,6 mil casos de dengue. Em seguida está Corumbá com 1,2 mil confirmações e Maracaju com 504.  

Campo Grande ocupa a quinta posição no Estado, registrando 338 casos.

Os municípios que têm apenas um caso são Alcinópolis, Caracol, Jateí, Tacuru e Taquarussu.

Combate

Para tentar eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, Zika e Chykungunia, diariamente o serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV), conhecido como Fumacê, passa por diversos bairros de Campo Grande.

O inseticida atinge os mosquitos adultos, preferencialmente as fêmeas, que são as transmissoras das doenças.  

Além disso, dentre as ações de combate à dengue, também está o projeto Wolbachia, que inclui a soltura dos mosquitos com a bactéria, que está presente em diversos insetos.  

Mais dez bairros passam a receber os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria, com objetivo de fazer o controle da dengue, Zika e chikungunya.  

Outro destaque também são os 2,5 mil vasos de plantas com armadilhas para capturar ovos do Aedes Aegypti que foram distribuídos em alguns imóveis de Campo Grande.

As armadilhas recebem o nome de ovitrampas e possibilitam definir as regiões da cidade que precisam de ações mais intensas contra o mosquito. Os pesquisadores colocam uma palheta de madeira.

Fonte: Correio do Estado

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