12 mar 2021 às 09:08 hs
Saúde confirma mais duas mortes por dengue em Mato Grosso do Sul
O estado contabiliza 1.108 casos notificados nos dois primeiros meses do ano
O estado contabiliza 1.108 casos notificados nos dois primeiros meses do ano – Álvaro Rezende

Mato Grosso do Sul registrou mais duas mortes causadas por dengue em 2021, segundo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

Neste ano, o estado já contabiliza 1.108 casos notificados. e três óbitos. Os municípios que registraram a maior quantidade de casos confirmados são: Três Lagoas (334), Corumbá (216), Rio Brilhante (140), Campo Grande (119) e Ladário (43). 

A primeira morte ocorrida em Dourado, no dia 29 de janeiro, no entanto, foi confirmada hoje. A vítima tinha 66 anos e comorbidades como diabetes e hipertensão. A segunda pessoa é uma mulher, de 29 anos, que morava em Corumbá e faleceu em 15 de janeiro, e um morador de Campo Grande, de 69 anos, morto em 28 de fevereiro. Ambos apresentavam comorbidades.

Conforme o levantamento da SES, três cidades do estado já estão na faixa vermelha, com alta incidência da doença, sendo elas: Antônio João, Camapuã e Ladário.

ANO PASSADO

Conforme os dados dos boletins estaduais, entre o primeiro e o último dia de 2020, foram registrados 41.378 confirmações de dengue e 42 mortes.

Mato Grosso do Sul permaneceu por meses e fechou o ano ocupando o 2º lugar entre os estados do Brasil em alta incidência de casos de dengue. Observando as atualizações, foi possível notar que todos os 79 municípios do estado encerraram o período na faixa vermelha da doença. 

As cidades que registraram maior incidência foram: Campo Grande, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Amambaí e Dourados.

Mesmo assim Campo Grande teve uma queda de 30% sem número de casos, em relação ao ano anterior. Foram registrados 13.141 confirmações de dengue e 7 óbitos.

Conforme explicou uma secretaria municipal de Saúde, “o saldo positivo é reflexo das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti realizando ao longo do ano, mesmo com uma pandemia de Covid-19.”

Fonte: Correio do Estado

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